Ao fechar meus olhos e olhar para cima,
O que vejo é uma infinidade de formas,
Todas as quais o meu coração desejar.
Ao fechar meus olhos e olhar para frente,
O que vejo é uma infinidade de vazio,
Uma escuridão indiferente ao que sinto.
Ao fechar meus olhos e olhar para baixo,
O que vejo é uma infinidade de matéria,
Morta e previsível, vagando eternamente.
Abro os meus olhos e vejo meu corpo,
Da matéria sou feito, mas não só dela,
Pois há um imenso vazio dentro de mim.
Abro os meus olhos e vejo o tempo,
Não sou eterno, porém o desejo ser.
Como preencher este imenso vazio?
Abro os meus olhos e vejo o universo,
Transformá-lo-ei, através do meu corpo,
Darei a ele as formas do meu coração.
As formas eternas, as formas de beleza,
Que irão preencher-me e saciar meu ser,
Para eu transcender e contemplar a vida.
Bem-vindo à coletânea evolutiva! Aqui você irá encontrar uma série de poemas construídos principalmente para expor o ser humano à apreciação de conhecimentos de psicologia, filosofia, lógica e evolução. Sinta-se a vontade e convidado à explorar tanto este blog quanto a si mesmo para descobrir novos caminhos e alcançar uma melhor evolução.
Adoração primordial
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